Quando eu era pequeno, lembro-me de várias coisas que comia e do que eu não comia. Primeiramente, lembro-me de uma escolinha que ficava perto de casa e que lá, o que eu não comia ou não gostava mesmo era salada, lentilha e feijão.
Não era frescura, mas sim porque o gosto, no meu ponto de vista, era ruim, quase me dava vontade de vomitar, mas tudo isso que eu comia de proteínas, não chegavam aos pés da salada. O gosto me deixava mal, não sei se era vinagre ou azeite que botavam, mas só sei que a única coisa que eu comia era alface.
Por outro lado, as coisas que eu adorava eram salgadinhos, biscoitos, balas, tudo isso para mim era a melhor coisa do mundo. Deliciava-me com o pacote de salgadinho, sem falar em doces, que gostava do negrinho, que eu comia “à beça”.
De tanto eu comer doces e doces, fui engordando até que minha mãe percebeu e começou uma dieta comigo. Com isso, comecei a comer mais frutas e saladas, a minha fruta favorita era a maçã, o gosto dela bem doce e gelada, ou seja, tirada da geladeira. O que saiu da minha dieta foi chocolate que, para mim, foi a pior coisa que já me aconteceu.
Uns tempos depois, eu percebi que estava um pouco mais magro e meio forte, foi aí então que comecei a comer mais frutas e saladas e, com isso, esquecia muitas vezes de comer mais salgadinho e comecei também a comer pedaços de melancia ou pêssego. Mas a lição que eu aprendi foi que é possível comer doces, mas com limites, um pouco de cada. Afinal, vai bem um doce, não é?
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